sábado, 23 de janeiro de 2010


Os leões cientificamente conhecidos foram classificados conforme as seguintes variedades locais:
-O leão de Beberia (Félix elo barbaras);
-O leão do Senegal (Félix elo senegalês);
-O leão do Cabo (Félix elo capelista);
-O leão da Pérsia (Félix elo persigui);
-O leão de Geratriz (Félix elo hipertensivo).
O primeiro, que é o leão da antiguidade histórica, é um animal impressionante, de cabeça grossa, quase quadrada, o focinho largo e obtuso, orelhas muito arredondadas, peito largo e possante, ventre delgado e patas enormes, com garras reforçadas. Geralmente de cor pardo-amarelada, tem a juba da cor da pelagem, com fios negros misturados, muito desenvolvida, alcançando no dorso quase metade do tronco e estendendo-se por baixo até ao ventre.
O leão do Senegal apenas difere pela cor mais clara da juba, sendo a mais abundante de todas as variedades do leão africano.
O leão da Pérsia vive na Ásia e o leão de Geratriz na Índia.
Genericamente os leões são animais magníficos, de grande corpulência, pesando por vezes mais de duzentos quilos e cujas medidas oscilam entre 0.80 e 1,10 m da pata ao garrote e por 2,50 a 3,10 m da ponta do nariz à ponta da cauda. O ciclo de vida de um leão é de cerca de 30 anos.
Vivem em grupos, sendo a caça praticada mediante a cooperação entre as fêmeas: a presa é perseguida de perto e conduzida por uns quantos membros até onde se encontram os restantes emboscados

Sabiam que ...?




Uma bela espécie de minhoca das Filipinas reluz tonalidades cambiantes de azul-escuro sempre que exposta à incidência luminosa.

O leao marinho


Os leões-marinhos, também conhecidos por focas-orelhudas, são mamíferos carnívoros habitantes das costas rochosas, frequentemente confundidos com as focas.
Fazem parte da família dos otarídeos, a qual forma conjuntamente com a dos focídeos (focas) e dos odobenídeos (morsas) a ordem dos pinípedes, alimentando-se principalmente de peixes, crustáceos e moluscos.
Todos os representantes destas 3 famílias têm em comum o facto de abandonarem o mar apenas para a reprodução e mudança da pelagem. O virem a terra garante os acasalamentos que, de outro modo, estariam dependentes de encontros ocasionais no mar.
A família Otariidae compreende seis espécies de leões-marinhos, designação porque também são conhecidos devido à força da sua voz e à juba, relativamente espessa, exibida pelos machos. O leão-marinho de Steller, do Pacífico Setentrional, e que se encontra desde o Estreito de Bering até às costas ocidentais dos Estados Unidos da América e do Japão, é o mais corpulento de todos, chegando a medir seis metros e a pesar 3 toneladas.
A Octária do Árctico reúne-se em grupos de dois a três milhões de indivíduos - as maiores manadas de mamíferos existentes - na sua principal região, as Pribilof, no Pacífico Norte.
Para procriarem dirigem-se a ilhas onde não existem predadores. Os machos dominantes demarcam o seu território em princípios de Junho. As fêmeas chegam em meados do mesmo mês, nascendo as crias um ou dois dias depois. Os acasalamentos processam-se uma semana após os nascimentos, durando cerca de dois meses, período em que os machos não se alimentam e pouco dormem, lutando contra os seus opositores para estabelecerem e manterem os seus territórios. A gestação dura aproximadamente um ano (365 dias). No final desse período nasce uma única cria, que é amamentada até fazer um ano, e que se torna passados dois meses numa exímia nadadora. Logo a seguir ao parto a mãe dirige-se para o mar, regressando três vezes por dia para amamentar o bebé. Nas costas ocidental e oriental da América do Sul encontra-se o lobo-marinho (Otária byronia), uma das espécies mais conhecidas dos jardins zoológicos, parques aquáticos e circos, dada a facilidade com que se domestica e aprende a efectuar exercícios e acrobacias. A pele desta espécie é lisa e sem pêlo, de um tom chocolate - um pouco pardo - ficando quase preta quando o animal se molha. À medida que envelhece a parte superior da cabeça fica mais clara.
Todos têm os membros espalmados e adaptados à natação - estão transformados em barbatanas. Mas as extremidades posteriores podem mexer-se para a frente, como as de um mamífero terrestre, o que lhes favorece bastante a marcha.
O homem é o seu principal predador. Os otarídeos têm sido perseguidos pela espécie humana ao longo dos séculos. Actualmente a sua caça, permitida dentro de certos condicionalismos, possibilita ao homem uma fonte de peles, carne e gordura, de que depende a sobrevivência de muitas famílias. Face a leis protectoras, a população da maioria das espécies vai-se mantendo estabilizada.

SURICATES


De olhos negros e carácter felídeo, o suricate é um membro da família do Mangustos. Este animal vive em colónias até 30 indivíduos no deserto do Kalahari na África Austral, com temperaturas escaldantes de dia e invernais à noite. Os abrigos escasseiam, e por isso os suricates tem diversas tocas no seu território de caça, onde dormem e se refugiam. Quando o bando se alimenta, pelo menos um dos seus membro fica de vigia, mantendo-se erecto para ter uma melhor visão do local.Cada bando tem várias unidades familiares, com o seu par reprodutor.
Há uma toca "maternidade" onde as crias nascem e permanecem durante as primeiras 3 semanas . Saem para o exterior acompanhadas por uma fêmea babysitters, enquanto procura alimento. Cada cria é ensinada a encontrar comida e ao fim de 10 semanas já é capaz de se defender sozinhaAlguns suricates montam guarda enquanto os outros procuram alimento.
Ao procurar por predadores, a sentinela instala-se num ponto de observação elevado, alertando os outros membros em caso de perigo. Os guinchos ou latidos avisam os suricates que devem procurar abrigo.

TIGRES DE BENGALA EM PERIGO!!!


Um declínio súbito do número de tigres-de-bengala na Índia está a obrigar as autoridades locais a tomar medidas de emergência para não deixar que esta espécie deixe de existir em definitivo no seu território.

A Índia ainda é o país do mundo onde existem mais tigres-de-bengala, estima-se que ainda resistam aqui cerca de 1400 animais, onde há pouco mais de um século eram cerca de quarenta mil. Em toda a Ásia deverão viver em liberdade entre 1700 a 2500 animais.

A causa de desaparecimento destes majestosos animais tem sido, exclusivamente, o Homem. Os tigres não têm outros predadores e, para além dos caçadores profissionais clandestinos, também as populações abatem tigres com frequência, já que estes atacam os humanos que invadem as suas áreas, e por esse motivo os humanos matam os tigres. O desastre total pode estar próximo, com o desaparecimento para sempre destes animais da Índia, tanto mais que, em liberdade, os tigres-de-bengala não costumam ter uma esperança de vida muito além de 10 anos e a taxa de mortalidade das crias é muito alta, cerca de 50%, dificultando a recuperação da espécie. Já em cativeiro, podem viver mais de 20 anos.

Em cativeiro, é possível criar e multiplicar o número de tigres, mas dificilmente se recolocam estes animais na natureza, já que muito do seu instinto de predador é adquirido com a mãe durante os primeiros meses de vida e, sem essa experiência, dificilmente os tigres conseguem sobreviver nas florestas, tendendo a aproximar-se mais das populações e caçadores, onde se tornam alvos fáceis.

Sabendo destas dificuldades, as autoridades indianas criaram de emergência um grupo de trabalho para tomar todas as medidas necessárias para proteger estes animais, não excluindo para já a hipótese de retirar em definitivo vários milhares de pessoas que vivem nas zonas onde existem tigres, tornando essas áreas totalmente interditas. Esta hipótese tinha até hoje sido sempre excluída dos programas de protecção, pois constitui uma decisão muito difícil de tomar para qualquer estado.